A Via Oculta, que tem como principais produtos as linhas underwear e moda fitness, surgiu do sonho da empresária e costureira Madalena Martins. A paixão pela costura começou há mais de 20 anos com 4 máquinas de costura na sala de casa. A empresa cresceu e após anos costurando para marcas de várias partes do país, em 2019 criou a sua marca própria. Com e-commerce e loja física, a Via Oculta vem se estabelecendo cada vez mais no mercado de moda fitness e expandindo sua atuação no interior paulista.
A segunda loja física foi inaugurada em 19 de fevereiro de 2022, em Brodowski, e a marca já busca novos canais para atender clientes de outras cidades e aumentar o leque de operações: “A ideia inicial é acompanhar uma alta demanda que estamos recebendo de outras cidades da região, que pedem um ponto de atendimento para provar, sentir as peças e conhecer de perto a Via Oculta”, comenta a proprietária, Madalena Martins.
A marca agora terá representantes de vendas nas cidades de Cajuru, Serrana, Ribeirão Preto e Serra Azul onde os clientes poderão conhecer de perto os produtos, provarem as roupas com atendimento presencial e personalizado.
Compras presenciais em alta no mercado têxtil
“Queremos alimentar um crescimento em 360. Mesmo com o e-commerce, os clientes de outras cidades vinham pedindo um ponto presencial para conhecer a marca de perto”, comenta Madalena.
A pandemia teve um grande impacto no e-commerce. O relatório Webshoppers, organizado pela consultoria NielsenIQ Ebit, apontou que em 2020, o varejo digital brasileiro deu um inédito salto de 41% em seu faturamento frente ao ano anterior. Em 2021 o crescimento ainda foi de expressivos 27%, atingindo R$ 182,7 bilhões.
Com a retomada das operações em lojas físicas, muitas empresas tiveram que mudar seu atendimento ou até abandonar os pontos físicos e se dedicar exclusivamente ao mercado online, enxergando maior rentabilidade e eficiência do produto. A indústria têxtil foi um dos mercados que viram evoluções nas vendas, mas sem perder o charme e a força das vendas em lojas físicas.
Apesar desse crescimento, um outro estudo realizado pela consultora de pesquisas MindMiners, revela que 49% dos brasileiros preferem as lojas físicas na hora de comprar uma roupa nova. Os principais pontos apontados ao preferir o atendimento presencial são: sentir a qualidade da roupa e conferir o “caimento” da peça. “Entendemos que o momento pede para que a nossa marca esteja em todos os canais, para atender as expectativas e perfil de compra de todos os tipos de clientes”, finaliza Madalena.
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