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Especialista fala sobre a importância de um comitê de crises para proteger as empresas

Diante dos impactos do coronavírus, o mundo se mobiliza para conter o rápido avanço da pandemia. Além das graves consequências sanitárias, a doença tem tido forte repercussão econômica, seja pelas medidas tomadas para controlar a doença, seja pela mudança no comportamento do consumidor que está mais cauteloso.


Nessa situação, não há dúvidas que a primeira sensação do empresário é de medo e incerteza quanto ao futuro. Dependendo do segmento, há aumento de demanda, porém entendido como uma bolha temporária. Em outras áreas, há queda imediata na demanda e no faturamento.



Segundo Fábio Martins, sócio fundador da Confidence Governança e Gestão e responsável pelos programas da Fundação Dom Cabral nas regiões de Ribeirão Preto e de São José do Rio Preto, as empresas pequenas e médias estão sendo bem afetadas por conta do capital de giro baixo para enfrentar esse tipo de crise, considerada abrupta e profunda.


Martins destaca que o prolongamento de pagamentos e a redução de custos e despesas durante o período de crise são ações importantes para proteger as empresas. “Neste momento, é preciso analisar três aspectos principais: a saúde das pessoas, o caixa da empresa e a relação com os stakeholders”, afirma.


Além disso, o especialista em economia ressalta que a instalação de um comitê de crise é extremamente necessária. “A medida deveria fazer parte dos exercícios para proteção do patrimônio das empresas, pois é um processo que deve ser definido antes da crise acontecer e deve ser exercitado em momentos de "paz para ser utilizado na guerra".


Martins ainda destaca que o comitê de crise também define uma frequência e intensidade de reuniões para a tomada de decisões.  “Reuniões diárias, com análises profundas e decisões tomadas de forma compartilhada são as melhores formas de tratar a crise, principalmente no momento em que existem muitas fakenews”, afirma.


Mas apesar do cenário de incerteza, Martins acredita que a crise deve ser enxergada como uma oportunidade de inovar. “Momentos de crise exigem da equipe o famoso "pensar fora da caixa", pois "o que se pensava que sabia já não é mais verdade, portanto é necessário pensar diferente, protegendo os valores da organização”, finaliza.

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